
Primordialmente mantido no interior do palácio imperial da China, Shih-Tzu o amigo da realeza, este cãozinho chegou a ser considerado como parte dela.

Inicialmente foram criados para serem cães de companhia e como cães de guarda que tinham como função alertar os cães maiores.
Shih-Tzu o Amigo da Realeza Antes da Realeza
Conforme registros históricos existentes de 1000 anos atrás sobre cães-leão mantidos em mosteiros por todo Tibet, acredita-se estes seriam os ancestrais dos Shih-tzus atuais.
Sobretudo o budismo tibetano reconhecia muitas divindades, de tal forma que cada uma simbolizava um aspecto da vida.
Por exemplo, uma dessas divindades foi o Buda Manjushri, a divindade da sabedoria, diz a lenda que ele viajou com um cãozinho como seu companheiro constante.
Uma vez que o cãozinho se transformaria em um leão de tamanho real e o carregaria nas costas por longas distâncias, aliás o nome Shih–Tzu em mandarim significa “Pequeno Leão”.
De acordo com imagens da representação do Buda Manjushri onde ele aparece em cima de um leão, que simbolizava a lei budista e o poder do budismo para superar todos os obstáculos.

Chegada dos Shih-Tzu a Realeza
Assim que os monges tibetanos desenvolveram a raça ofereceram os cães como presentes aos imperadores da China.
Com a finalidade de repelir espíritos maléficos muitos palácios e templos chineses ainda existentes possuem as estatuas dos cães leões.
Primeiramente acredita-se que a versão moderna do Shih-tzu teve origem, no final dos anos 1800, criados em palácios imperiais chineses por eunucos exclusivamente para a nobreza.
Possuir um desses cães sagrados do lado de fora do palácio era muito perigoso o criador seria condenado à morte.
Durante as dinastias Ming e Manchu, os Shih Tzu foram usados como aquecedores de cama e eram colocados sobre os pés dos imperadores e imperatrizes para aquecê-los nas noites frias.
Dessa forma eram tão valorizados, que os cães tinham até permissão para jantar à mesa do Imperador.
No entanto a Imperatriz Tzu Hsi, que governou na China de 1861 até 1908, considerava o Shih Tzu um ser sagrado.
Dessa forma grande parte do padrão da raça ainda hoje é resultado dos altos padrões impostos pela Imperatriz e da criação cuidadosa dos canis imperiais das raças de Pugs, Pequineses e Shih Tzus.

Inegavelmente a Imperatriz Tzu Hsi foi a maior responsável pela evolução da raça, cuidou pessoalmente na supervisão dos canis durante toda a sua vida e procurou manter essas três raças imperiais separadas que eram o Pug, Pequinês e os Shi-tzu.
Durante todo o seu reinado no século XIX, a Imperatriz sempre instruiu aos eunucos da corte a manter sua criação.
Por ordem da imperatriz foi regiamente cumprida até sua morte em 15 de novembro de 1908.
Depois da Realeza a Europa
Apesar de desconhecidos pelo mundo exterior, até antes da morte da Imperatriz, era quase impossível ter um Shih Tzu fora dos palácios.
Dessa forma a raça quase foi extinta no ano de 1949, após a revolução comunista.
A história dos cãezinhos estava por um fio, pois restavam apenas 14 sendo 7 machos e 7 fêmeas, sendo que três foram importados da China para a Noruega pela Sra Henrick Kauffman em 1932.
Lady Mona Brownrigg a esposa do general Douglas Brownrigg, foi responsável por trazer 2 cãezinhos para a Inglaterra.
Lady Brownrigg, na época com 30 anos de idade, gostava muito de animais, quando trouxe para a Inglaterra os dois cãezinhos.
O macho se chamava Hibou e uma fêmea Shu-ssa, os Shih Tzu foram apelidados de “cão de crisântemo”, porque seus pelos cresciam sobre o rosto em todas as direções, porém para Lady Brownrigg os cães pareciam corujas bebês.
Existia uma confusão inicial onde a raça era tratada como sendo Apso, atual Lhasa Apso, entretanto foi reconhecida como distinta de outras raças orientais somente em 1934
Teve concedido um registro separado pelo The Kennel Club em 1940, com certificados para campeonato disponibilizados a partir de 1949.
O Shih Tzu vai à América
Na Segunda Guerra Mundial, o desenvolvimento da raça foi temporariamente interrompido, mas voltou com toda força nas décadas de 50 e 60.
A raça chegou aos Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial, trazida pelos soldados que retornaram para casa.
De acordo com o American Kennel Club (AKC) atualmente é um dos mais populares, em 10º lugar no ranking das raças mais registradas
Por mais incrível que pareça o Shih-Tzu teve reconhecimento como raça somente em 1969 .
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Depois da Europa e da América o nosso amigo ganhou o mundo, que saber mais veja abaixo:
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